quinta-feira, 5 de agosto de 2010

4 de Agosto - Escolhas


Alvorada, minha gente!!


Pantera ao serviço na mega cozinha no chão e toda a gente à espera na mega mesa no chão.

Como é óbvio não podíamos continuar com estas estruturas improvisadas e, portanto pusemos mãos ao trabalho: toldos pendurados, cozinha com porta como tampo e mesa triangular. Estávamos todos a contar os segundos que demorávamos para ver se dava para ir ao banho. “São estes tipos de coisas que me deixam orgulhoso”, foram as palavras do Nuno quando viu o que tínhamos construído, mesmo quando pensávamos ter problemas de sisal.

Agora sim, podíamos ir tomar banho: uns chuveiros todos catita, mas que não deitavam água, o que nos fez demorar a tomar banho e depois o Nuno fica chateado, concerteza que fica chateado. O que deu conta para desenrolar o fio da confusão que foi a feijoada do almoço, mas não íamos para Lisboa sem o prato estar “rapado”, o que foi difícil porque a maior parte não gostava. Enfim…um grande filme.
Lá foi o Vasco tomar a injecção e fizemo-nos ao caminho, rumo a Lisboa. 14km na Ponte Vasco da Gama e voilá!!O destino foi, mais propriamente o Oceanário no parque das Nações.


Este parque é representante da Lisboa moderna e tem como principais atracções
o Oceanário, o Pavilhão Atlântico, o Pavilhão de Portugal, a Torre Vasco de Gama e a Gare do Oriente.
“Quando morrer vou buscar os instantes que não vivi junto ao mar” é a inscrição inicial do oceanário por cima do aquário central. Tubarões, garoupas, raias, mantas
, ratões, peixe-lua e muitos outros faziam maravilhas aos nossos olhos, no entanto, o que nos fazia correr de um lado para o outro era o peixe-lua: enorme, praticamente redondo, o peixe com a maior estrutura óssea do mundo e feio como a lua.




Viajamos pelo Atlântico, Índico, Pacífico, Antárctida e fomos à floresta tropical, sempre a apreciar a vida de cada oceano: a lontra que parecia morta


, as estrelas do mar, os peixes como o Nemo e a Dori, os peixes-amarelos, os corais, etc. No piso inferior vimos o polvo (aquele alemão que é adivinha), chocos, medusas, anfíbios. Por fim, vimos a casa do Vasco, onde aprendemos a reciclar e poupar energia. (O Vasco é a mascote do Oceanário.)

Directamente do oceanário, fomos para o teleférico, foi espectacular! O Nuno tornou-se a principal atracção ao ir quieto, tipo estátua e não deixar ninguém mexer um dedo. Não sabemos se foi do susto ou não, mas durante a viagem disse-nos que íamos jantar ao Mc Donald’s. Ficamos eufóricos! E decidimos mostrá-lo através da música e até tivemos direito a público.

Chefes prontos, lá vamos nós para o Vasco da Gama, a correr (quase todos) para o Mac. A satisfação era bem visível na nossa cara!!! No final do jantar, divertimo-nos com o pião do Happy Meal, fazendo perguntas sobre o grupo, tais como: “o Coutinho e o Cabeda são cromos?”, entre outras que nos divertiram graças à resposta do dado.

Barriguinha cheia, cá vamos nós de volta à Arrábida, não sem antes cantarmos pelo caminho “lata amarela, uh, ah, a minha lata amarela, lata amarelaaaaaaa, a minha lata amarelaaaaaaa” e teve direito a coreografia.

Durante a viagem a Pantera ouviu Deolinda e Pedro Abrunhosa.

Chegados ao campo ficamos a assistir ao fogo de conselho internacional (portugueses e alemães) dos outros escuteiros que estão no campo.

A noite chegou ao fim e fomos dormir.


Da nossa viagem a ouvir Deolinda surgiu esta música a esta maravilhosa equipa:


Agora sim, damos a volta a isto,

Agora sim, há pontos para ganhar

Agora sim, vamos com optimismo,

Vamos em frente, ninguém nos vai parar.


Agora não, que temos construções,

Agora não, que há feijoada,

Agora não, que a Xica enjoou,

E a louça não está lavada.


Agora sim, já podemos formar,

Agora sim, prontos para partir,

Agora sim, a escolha já está feita,

Vamos em frente nos carros a dormir.


Agora não, que falta o peixe-lua,

Agora não, que queremos ir voar,

Agora não, que temos espectadores,

No Mc Donald’s vamos parar.


Vão dormir, que nós vamos lá ter (1000 vezes)


O Jorge não nos pode ouvir cantar esta música.


THE END.


( Texto Elaborado Equipa Pantera )

PS: A equipa de Animação pede desculpa pelo atraso mas, é alheia ás condições encontradas em campo (Rede Móvel e Electricidade)

3 de Agosto - Mudança

Nem queríamos acordar só de pensar no levantamento Olímpico dos campos mas vá, 8h00 e estavam os morcegos a pé para preparar o belo do pequeno-almoço!



Resultado: tudo preparado 10 min. Mais cedo do que o suposto, continuamos inspiradíssimos, depois do fantástico pequeno-almoço em que a frase que mais se ouvia era “este pão está duuuro” ou então o Nuno “ eu tive sorte, o meu não” pois, pois… Adiante, arrumamos a casa do escuteiro, onde tínhamos ficado três dias, a morcego na cozinha, pantera na sala e suricata no WC e com os grelhadores…
Estávamos ansiosos por ir embora, não sei se por estupi dez ou masoquismo: andar de carro o dia todo? NÃÃÃ!! Bom, teve que ser né?


Mas antes de partirmos para Beja ( 1º lugar de poiso:-P) tivemos que ir ao centro da vila do Carvoeiro procurar uma Farmácia para comprar os medicamentos para a Micose do Nuno ahahah de carro não estava a ser facile , como tal, eu (Maria) e o Gonçalo saímos carro fora e fomos a penantes até que encontramos um senhor polícia muito simpático que nos levou direitinho lá. Medicamento comprado e bota começar a trip ;) Bem, a paisagem deste dia foi fantástica: árvores de um lado e árvores do outro, wow!! O nosso primeiro poiso acabou por não ser em Beja, mas sim numa aldeia algures no Alentejo, na casa da caseira do Jorge (casa da caseira brutal) :P onde nos ofereceram chcocolate suíço (hummm), bolo (hummm), pão, chouriço, queijo, fiambre e bolachas: um manjar dos deuses

:-D Muito agradecidos pelo lanche seguimos viagem, desta vez paramos em Beja, à beira do castelo, uma tosta descomunal e ou pequena brisa de vento que corria era quente (o vento deve ser a única coisa que corre no Alentejo XD) Acabamos por almoçar as nossas belas sandes com ovo mal cozido ao lado do castelo e decidimos, como escuteiros que somos, dar alguma comida que sobrava a um sem-abrigo J



Depois do almoço e da boa-acção fomos visitar o castelo, uma beleza, subimos 155 escadas para ver pedra, yupi XD Voltamos aos fornos (carros) e partimos desta vez em direcção a Évora.



A primeira coisa a fazer: comprar água. Estávamos desesperados…após nos recompormos preparamo-nos para outro joguinho de vila! Foi lindo: Évora é muito bonita…Começamos por ir à pousada da juventude onde apenas nos conseguiram arranjar um mapa, já não é mau, facilitava-nos a vida no jogo…Lá continuamos nós atrás das informações como um cavaleiro defende os calções (mas porquê que eu estou aqui? Vou mas é para ali pôr-me a procurar). Estávamos nós a andar felizes e contentes pelas ruas de Évora quando encontramos um telemóvel (Nokia, grande tijolo por sinal)e tentamos arranjar uma solução para o devolver ao dono mas não estava fácil. Andamos mais um bocado onde estava um grupo de pessoas a ouvir o faducho do senhor alcoolizado…chegamos lá e perguntamos “de quem é isto, carago?” ao que o senhor alcoolizado estendeu o braço e nós felizes de termos completado a nossa missão :D mas as pessoas, como ingratas que são, ainda nos acusaram de querermos roubar o telemóvel e nós danamos, aborrecimos com a situação dissemos “vá-se catar senhor alcoolizado” e nisto apareceu um home, provavelmente escuteiro que nos acalmou dizendo-nos que, ao dizermos que somos escuteiros, as pessoas não deveriam desconfiar denóis!! J Continuamos a descer a rua do artesanato, que é muito característico por sinal, até à praça de Giraldo
(praça central da cidade histórica) e dirigimo-nos até ao ponto de turismo onde nos disseram que Évora é uma cidade histórica no coração do Alentejo, é herdeira de um rico e variado património cultural, construído e preservado ao longo do tempo. Fundada pelo povo romano e por este denominada Ebora Liberalitas lulia, a cidade foi a praça-forte que alicerçou, no Além- Tejo, a formação do novo reino de Portugal durante a Reconquista cristã peninsular do séc. XII. Após a consolidação das fronteiras com Castela, vários reis aqui fixaram a sua corte, particularmente no período das descobertas marítimas, época em que, orgulhosamente, exibiam títulos e senhorios de terras tão distantes como a Guiné, Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia. O património histórico e artístico que hoje se preserva na cidade resultou, em boa medida, dessas longas permanências da monarquia portuguesa.O conjunto monumental que esses tempos áureos legaram à cidade, em harmonia com o tecido urbano de cariz popular, estão na base da classificação de Évora como Património Cultural da Humanidade (1986).
Além deste património único no país, a região em torno de Évora tem muito mais para oferecer ao visitante. É o caso da singular paisagem arquitectónica megalítica, uma das mais antigas e monumentais da Europa, perfeitamente integrada na paisagem rural envolvente e de que o recinto megalítico dos Almendres é o melhor exemplo.
Seja no entretecido das ruas medievais, na exuberância dos palácios, mosteiros e igrejas, nos espaços de convívio e de degustação dos requintados paladares da cozinha tradicional, Évora esconde o encanto próprio das cidades antigas. Mas sobre essa matriz histórica ela reassume-se, novamente, como pólo de desenvolvimento regional face aos grandes desafios do futuro através da criação de grandes equipamentos, da aposta na qualificação de produtos e serviços de excelência na área do Turismo, da intensa oferta cultural, a par da criação de infra-estruturas urbanas que dão prioridade ao bem estar dos seus habitantes.
Por todas estas razões, o turista e o visitante encontrará em Évora um excepcional património cultural, coexistindo, em harmonia, com os melhores padrões de qualidade de vida do país. Motivos sobejos para não deixar de a conhecer e descobrir…e, seguramente, desejar voltar.

De seguida, tentamos ir à catedral (edifício monumental romântico-gótico) mas estava fechada!

Continuamos a vaguear por Évora e encontramos uma fundação, a Fundação Eugénio de Almeida onde descobrimos que a bebida característica de Évora é o vinho “pêra-manca”, “cartucha” e “foral”, e a comida típica são as migas. Seguidamente, fomos, por fim, contemplar, o Largo Conde Vila- Flor (ruína do tempo romano (século I)


, Museu de Évora, Biblioteca Pública de Évora, Igreja e Convento de Lóios (pousada, século XV- XVII), Museu do Palácio dos Duques de Cadaval (século XVI), Serviço de Trens puxado por cavalos. Conde de Vila-Flor.
O Museu e a Biblioteca estavam fechados, mas vimos por fora, já não é mau J Já quando o jogo acabou descobrimos que a sobremesa típica se chamava “SERICAIAS”! Com tudo sabido e jogo acabados, bazamos de Évora e partimos para a Arrábida.


Surpresa da viagem: a Bea não dormiu o caminho todo :-P

A chegada á Arrábida não foi nada fácil: não sabíamos onde ficava o campo, não tínhamos rede, NADA!

Começamos logo a pensar noutro sítio para dormir e jantar, eram 23h00 e jantar nem vê-lo. Lisboa, foi logo o que pensamos, ir jantar ao Mc Donald´s mas… planos furados: parou um carro ao qual pedimos direcções e viemos cá ter direitinho e enquanto esperávamos pela tralha toda o chefe de campo mostrou-nos um brutal slide sobre a Serra de Arrábida ! Soubemos o pior: não há luz, não temos petromax e no grupo só há 3 lanternas, GREAT!!-.- Bem, mas siga montar as coisas, fazer o jantar: a Equipa Morcego tem a tenda estragada, não faltava mais nada.

Enquanto os Morcegos inventavam como cozinhar ( pois não fazíamos a mínima ideia como se fazia.



O resto do grupo tentava arranjar uma maneira de montar a tenda… Ficou tudo espectacular, tanto o jantar como a tenda! E, como só há aqui 3 lanternas tivemos de ir á casa de banho todos juntos. Xixi cama … acabou o nosso dia J.





( Texto Elaborado Equipa Morcego)