quinta-feira, 5 de agosto de 2010

3 de Agosto - Mudança

Nem queríamos acordar só de pensar no levantamento Olímpico dos campos mas vá, 8h00 e estavam os morcegos a pé para preparar o belo do pequeno-almoço!



Resultado: tudo preparado 10 min. Mais cedo do que o suposto, continuamos inspiradíssimos, depois do fantástico pequeno-almoço em que a frase que mais se ouvia era “este pão está duuuro” ou então o Nuno “ eu tive sorte, o meu não” pois, pois… Adiante, arrumamos a casa do escuteiro, onde tínhamos ficado três dias, a morcego na cozinha, pantera na sala e suricata no WC e com os grelhadores…
Estávamos ansiosos por ir embora, não sei se por estupi dez ou masoquismo: andar de carro o dia todo? NÃÃÃ!! Bom, teve que ser né?


Mas antes de partirmos para Beja ( 1º lugar de poiso:-P) tivemos que ir ao centro da vila do Carvoeiro procurar uma Farmácia para comprar os medicamentos para a Micose do Nuno ahahah de carro não estava a ser facile , como tal, eu (Maria) e o Gonçalo saímos carro fora e fomos a penantes até que encontramos um senhor polícia muito simpático que nos levou direitinho lá. Medicamento comprado e bota começar a trip ;) Bem, a paisagem deste dia foi fantástica: árvores de um lado e árvores do outro, wow!! O nosso primeiro poiso acabou por não ser em Beja, mas sim numa aldeia algures no Alentejo, na casa da caseira do Jorge (casa da caseira brutal) :P onde nos ofereceram chcocolate suíço (hummm), bolo (hummm), pão, chouriço, queijo, fiambre e bolachas: um manjar dos deuses

:-D Muito agradecidos pelo lanche seguimos viagem, desta vez paramos em Beja, à beira do castelo, uma tosta descomunal e ou pequena brisa de vento que corria era quente (o vento deve ser a única coisa que corre no Alentejo XD) Acabamos por almoçar as nossas belas sandes com ovo mal cozido ao lado do castelo e decidimos, como escuteiros que somos, dar alguma comida que sobrava a um sem-abrigo J



Depois do almoço e da boa-acção fomos visitar o castelo, uma beleza, subimos 155 escadas para ver pedra, yupi XD Voltamos aos fornos (carros) e partimos desta vez em direcção a Évora.



A primeira coisa a fazer: comprar água. Estávamos desesperados…após nos recompormos preparamo-nos para outro joguinho de vila! Foi lindo: Évora é muito bonita…Começamos por ir à pousada da juventude onde apenas nos conseguiram arranjar um mapa, já não é mau, facilitava-nos a vida no jogo…Lá continuamos nós atrás das informações como um cavaleiro defende os calções (mas porquê que eu estou aqui? Vou mas é para ali pôr-me a procurar). Estávamos nós a andar felizes e contentes pelas ruas de Évora quando encontramos um telemóvel (Nokia, grande tijolo por sinal)e tentamos arranjar uma solução para o devolver ao dono mas não estava fácil. Andamos mais um bocado onde estava um grupo de pessoas a ouvir o faducho do senhor alcoolizado…chegamos lá e perguntamos “de quem é isto, carago?” ao que o senhor alcoolizado estendeu o braço e nós felizes de termos completado a nossa missão :D mas as pessoas, como ingratas que são, ainda nos acusaram de querermos roubar o telemóvel e nós danamos, aborrecimos com a situação dissemos “vá-se catar senhor alcoolizado” e nisto apareceu um home, provavelmente escuteiro que nos acalmou dizendo-nos que, ao dizermos que somos escuteiros, as pessoas não deveriam desconfiar denóis!! J Continuamos a descer a rua do artesanato, que é muito característico por sinal, até à praça de Giraldo
(praça central da cidade histórica) e dirigimo-nos até ao ponto de turismo onde nos disseram que Évora é uma cidade histórica no coração do Alentejo, é herdeira de um rico e variado património cultural, construído e preservado ao longo do tempo. Fundada pelo povo romano e por este denominada Ebora Liberalitas lulia, a cidade foi a praça-forte que alicerçou, no Além- Tejo, a formação do novo reino de Portugal durante a Reconquista cristã peninsular do séc. XII. Após a consolidação das fronteiras com Castela, vários reis aqui fixaram a sua corte, particularmente no período das descobertas marítimas, época em que, orgulhosamente, exibiam títulos e senhorios de terras tão distantes como a Guiné, Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia. O património histórico e artístico que hoje se preserva na cidade resultou, em boa medida, dessas longas permanências da monarquia portuguesa.O conjunto monumental que esses tempos áureos legaram à cidade, em harmonia com o tecido urbano de cariz popular, estão na base da classificação de Évora como Património Cultural da Humanidade (1986).
Além deste património único no país, a região em torno de Évora tem muito mais para oferecer ao visitante. É o caso da singular paisagem arquitectónica megalítica, uma das mais antigas e monumentais da Europa, perfeitamente integrada na paisagem rural envolvente e de que o recinto megalítico dos Almendres é o melhor exemplo.
Seja no entretecido das ruas medievais, na exuberância dos palácios, mosteiros e igrejas, nos espaços de convívio e de degustação dos requintados paladares da cozinha tradicional, Évora esconde o encanto próprio das cidades antigas. Mas sobre essa matriz histórica ela reassume-se, novamente, como pólo de desenvolvimento regional face aos grandes desafios do futuro através da criação de grandes equipamentos, da aposta na qualificação de produtos e serviços de excelência na área do Turismo, da intensa oferta cultural, a par da criação de infra-estruturas urbanas que dão prioridade ao bem estar dos seus habitantes.
Por todas estas razões, o turista e o visitante encontrará em Évora um excepcional património cultural, coexistindo, em harmonia, com os melhores padrões de qualidade de vida do país. Motivos sobejos para não deixar de a conhecer e descobrir…e, seguramente, desejar voltar.

De seguida, tentamos ir à catedral (edifício monumental romântico-gótico) mas estava fechada!

Continuamos a vaguear por Évora e encontramos uma fundação, a Fundação Eugénio de Almeida onde descobrimos que a bebida característica de Évora é o vinho “pêra-manca”, “cartucha” e “foral”, e a comida típica são as migas. Seguidamente, fomos, por fim, contemplar, o Largo Conde Vila- Flor (ruína do tempo romano (século I)


, Museu de Évora, Biblioteca Pública de Évora, Igreja e Convento de Lóios (pousada, século XV- XVII), Museu do Palácio dos Duques de Cadaval (século XVI), Serviço de Trens puxado por cavalos. Conde de Vila-Flor.
O Museu e a Biblioteca estavam fechados, mas vimos por fora, já não é mau J Já quando o jogo acabou descobrimos que a sobremesa típica se chamava “SERICAIAS”! Com tudo sabido e jogo acabados, bazamos de Évora e partimos para a Arrábida.


Surpresa da viagem: a Bea não dormiu o caminho todo :-P

A chegada á Arrábida não foi nada fácil: não sabíamos onde ficava o campo, não tínhamos rede, NADA!

Começamos logo a pensar noutro sítio para dormir e jantar, eram 23h00 e jantar nem vê-lo. Lisboa, foi logo o que pensamos, ir jantar ao Mc Donald´s mas… planos furados: parou um carro ao qual pedimos direcções e viemos cá ter direitinho e enquanto esperávamos pela tralha toda o chefe de campo mostrou-nos um brutal slide sobre a Serra de Arrábida ! Soubemos o pior: não há luz, não temos petromax e no grupo só há 3 lanternas, GREAT!!-.- Bem, mas siga montar as coisas, fazer o jantar: a Equipa Morcego tem a tenda estragada, não faltava mais nada.

Enquanto os Morcegos inventavam como cozinhar ( pois não fazíamos a mínima ideia como se fazia.



O resto do grupo tentava arranjar uma maneira de montar a tenda… Ficou tudo espectacular, tanto o jantar como a tenda! E, como só há aqui 3 lanternas tivemos de ir á casa de banho todos juntos. Xixi cama … acabou o nosso dia J.





( Texto Elaborado Equipa Morcego)

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