sábado, 7 de agosto de 2010

6 de Agosto - Cansaço

São 6h20 e fomos perguntar ao Nuno se podíamos vir andando para a pastelaria (Avenida do Mar), mas chegamos e batemos com o nariz na porta. Eu (Ana) disse várias vezes que estava a passar o padeiro, mas ninguém me deu ouvidos, ainda bem! O Cabeda já nem consegue tocar harmónica apesar de estarmos protegidos do frio e já estar de manhã, a nossa barriga já dá horas. Bem estão os pescadores no café aqui ao lado!!
Parecemos mesmo uns vagabundos; a única preocupação do Cabeda foi “ por favor tirem os carapuços quando entrarem”, é o desespero! Acordamos o Nuno em vão. Daqui a 3 horas, a Marta, o Gonçalo e o Cabeda estarão acordados á 24h.

Incrivelmente, a Chica levantou-se e perguntou ao polícia a que horas abriam e, para nosso descontentamento, só abria às 7h, 7h e tal. Mas nós continuamos sentados à porta a dar um ar de pedintes. A Anita, o Gonçalo e a Maria aterraram. Só a Marta e o Cabeda continuam na competição. Não vamos arredar pé!! As pessoas passam e olham, porque será!! Entretanto chega um carro com alta música para nos acordar, ao fundo vemos o resto do people e dissemos á Joana que ficamos ao frio por causa dela
“ – custava vir ao meu pescoço e carregar nisto (comando do carro) ” Sou o monstro do Lockness? Onde é que diz que isto abre às 6h00? Já tou farta disto! “ Foi as respostas furiosas que recebemos, juntamente com gargalhadas do Nuno. Finalmente chegou a mulher para nos abrir a porta, está mesmo quentinho!!



Fomos em direcção ao caís de embarque onde formamos e depois cantamos “LATA AMARELA” 1000 vezes e “WAKA WAKA”. O senhor que nos ia levar ás Berlengas chama-se JÚLIO “ OH SENHOR JÚLIOOOOO (…)”.
Entramos no barco a cantar, até que a Maria co meçou a ficar enjoada “segurem a Maria” senão ela vira os dois barcos J
. Foram os 45 min mais longos e agitados de sempre: a Anita, a Maria, a Chica e a Ana começaram logo a panicar, mas todos saíram amarelos e aterrorizados do barco, o que nos deu direito a um chá!
Toca a subir até ao forte de S. João Batista cujo caminho era revestido de plantação de gaivotas que tomavam conta da ilha.
As Berlengas são uma reserva natural, onde podemos encontrar gaivotas, lagartixas de Bocage,
sardões, airos e corvos marinhos e quanto á flora, papoilas. Já no Forte adormecemos todos ao Sol embalados pela música da Maria, até que uma mulher nos acorda a dizer “ Perderam um chapéu castanho bicudo! Às 16h no barco dou-vos “. No entanto, não houve problema algum, porque fomos dar uma volta pelo forte e adormecemos nos cadeirões e depois só ouvíamos “ Já dormiram tudo?” Enfim pusemo-nos no barco turístico, onde dava para ver o fundo do mar, e fomos conhecer a ilha. Vimos o coração despedaçado (ás de espadas), a gruta azul, o pedra baleia , o ninho do falcão peregrino, a tromba do elefante, a Inês, a greta da Inês, a gruta do Leão e uns “a fumar um grande cacete” como dizia o senhor do barco. Já atracados, ficamos à espera do Sr. Júlio e da Diana. Desta vez fomos na parte da frente, onde tinha pufs, e com o Diogo - um miúdo de 6 anos de Matosinhos que quando for grande quer ser uma flor – viagem menos atribulada mas com enjoos.

Fomos ao Intermarché comprar pão e cenas para o pão e poisamos num parque de merendas, antes de vir em direcção á Foz do Arelho. “Vou aos ídolos” disse a Ana, e o Vasco “então canta esta” e mais uma vez a DeoliChegamos, montamos as tendas, tentamos salvar um passarinho (mas em vão), tomamos banho e supostamente, íamos sair daqui para jantar, mas acabamos por jantar no restaurante do parque, uma óptimas pizzas! O Cabeda, o Nuno e Maria decidiram tomar conta do baile com “ OH HAPPY DAY”, “ QUIM BOLAS”, “VOAR”, “ AVENTURA DO SER”e “WAKA WAKA”, que assustaram as pessoas.

Viemos para o campo: todos fizeram uma suposta reflexão (desculpa inventada para a Ana) enquanto o a Ana passeava e falava com o Nuno sobre a sua passagem para os caminheiros, sobre quais os receios e quais as expectativas. À beira dos carros fizemos uma cerimónia preparada com muito amor e carinho que deixou (Ana) super feliz e orgulhosa dos “meus meninos” e, claro, muito emocionante.

“E TALVEZ UM DIA CHEGUE A HORA DO ADEUS


DEIXAR-VOS-EI COM PENA

AMIGOS, AMIGOS MEUS

MAS MESMO LONGE VÓS ESTAIS PERTO

AO PÉ DE MIM

POIS ENTRA AMIGOS É ASSIM"


(Texto Elaborado Equipa Pantera)

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